Publication Title
Marcas de identificação de pessoas com deficiência visual em narrativas autobiográficas
Publication Type
PhD thesis
Year of publication
2015
City
University
Degree
Language(s)
Portuguese, Brazil
Modalities
Abstract
Esta tesis, enmarcada en el campo de los Estudios Culturales en Educación, tiene como objetivo analizar algunas de las marcas de identificación de las personas con discapacidad visual. Primeramente, presento los caminos metodológicos que hizo para construir la investigación, desde mi trayectoria personal y académica hasta los criterios establecidos para definir el enfoque de análisis y los materiales a seren utilizados como corpus analítico través del cual procuro demonstrar las marcas investigadas. Después de investigar los diversos materiales encontrados, decidí por las narrativas autobiográficas, escogiendo las obras también de acuerdo con la variedad textual, teniendo como criterio principal personas con discapacidad visual relatando sobre sus vidas, allá de la circulación y consumo de las mismas. Son ellas: Adorável Heroína (Michael Hingson); Elogio da Sombra (Jorge Luis Borges); Fotográfias poéticas de um olhar viajante (Sara Bentes); Memórias do Brasil (Evgen Bavcar), Minha vida com Boris (Thais Martinez) Siete Noches (Jorge Luis Borges); Quando botei a boca no mundo (Sara Bentes); Sopro no corpo (Marco Antônio de Queiroz); e Um Outro Olhar (Luis Assunção; Terezinha Sette) e os textos do blog Três Gotinhas (Mariana Baierle). En el primero capítulo Como lleguê hasta a cá? De los modos como me (re)constituí para construir la investigación, presento mi trayectoria académica y de vida, allá del modo como fuy “tallando” la pesquisa Como la reivindicación de identidad través de la cultura (y de narrativas autobiograficas) promueven la construcción de marcas de identificación de las personas con discapacidad visual? En Bastones que me guían: cultura como recurso, identidades y narrativas, discuto sobre el concepto de cultura, haciendo un breve historico de sus transformaciones: como diferentes modos de vida y como un recurso para la reivindicación de identidades través del derecho a diferencia. Discuto también, sobre el concepto de identidad y sus implicaciones para la construcción de trazos comunes entre las personas ciegas y con baja visión. Así como, investigo los cuestionamientos sobre la diferencia y cual su papel en ese cenário de reivindicaciones por marcas de identificación. En el tercer capítulo, Algunas condiciones que posibilitan a emergencia de las marcas de identificación de personas con discapacidad visual, demostré como surgiran las condiciones que posibilitaran que emergiesen los recursos de accesibilidad y acceso à cultura por personas con discapacidad visual, como la audiodescripción, por ejemplo. Por fin, en Marcas de identificación de las personas con discapacidad visual, analizo los procesos de construcción de las marcas de identificación través de las narrativas autobiográficas de autores ciegos y con baja visión, en ese caso: 1) reivindicación de autonomía; 2) Ver el mundo de otros modos; 3) Experiencias educacionales. Través de los materiales analizados fue posible verificar que esas marcas suceden muchas veces y que presentan diferentes maneras de se pensar sobre el grupo de las personas con discapacidad visual.
Esta Tese, vinculada aos Estudos Culturais em Educação, tem como objetivo analisar algumas marcas de identificação das pessoas com deficiência visual. Primeiramente, apresento os caminhos metodológicos que trilhei para construir a pesquisa, desde minha trajetória pessoal e acadêmica até os critérios estabelecidos para delimitar o enfoque de análise e os materiais a serem utilizados como corpus analítico através do qual procuro demonstrar as marcas investigadas. Depois de pesquisar os diversos materiais encontrados, optei pelas narrativas autobiográficas, escolhendo as obras também de acordo com a variedade textual, tendo como critério principal pessoas com deficiência visual relatando sobre suas vidas, além da circulação e consumo das mesmas. São elas: Adorável Heroína (Michael Hingson); Elogio da Sombra (Jorge Luis Borges); Fotográfias poéticas de um olhar viajante (Sara Bentes); Memórias do Brasil (Evgen Bavcar), Minha vida com Boris (Thais Martinez) Siete Noches (Jorge Luis Borges); Quando botei a boca no mundo (Sara Bentes); Sopro no corpo (Marco Antônio de Queiroz); e Um Outro Olhar (Luis Assunção; Terezinha Sette) e os textos do blog Três Gotinhas (Mariana Baierle). No primeiro capítulo Como Cheguei até aqui? Dos modos como me (reconstitui para construir a pesquisa), apresento minha trajetória acadêmica e de vida, além do modo como fui “esculpindo” a pesquisa e o problema: De que modo os processos de reivindicação da identidade através da cultura e de produções artistíco-culturais proporcionam a construção de marcas culturais das pessoas com deficiência visual? Em Bengalas que me guiam: cultura como recurso, identidades e narrativas, debato sobre o conceito de cultura, fazendo um breve histórico sobre suas transformações: como diferentes modos de vida e como um recurso para a reivindicação de identidades através do direito à diferença. Debato também, sobre o conceito de identidade e suas implicações para a construção de traços comuns entre as pessoas cegas e com baixa visão. Da mesma forma, trato os questionamentos sobre a difernça e qual seu papel nesse cenário de reivindicação por marcas de identificação. No terceiro capítulo, Algumas condições que possibilitam a emergência das marcas de identificação de pessoas com deficiência visual, demonstro como se formaram as condições que possibilitaram que emergissem os recursos de acessibilidade e o acesso à cultura por pessoas com deficiência visual, como a audiodescrição, por exemplo. Por fim, em Marcas de identificação das pessoas com deficiência visual, analiso os processos de construção das marcas de identificação através das narrativas autobiográficas de autores cegos e com baixa visão, nesse caso: 1) reivindicação de autonomia; 2) Ver o mundo de outros modos; 3) Experiências educacionais. Através dos materiais analisados foi possível verificar que essas marcas são recorrentes e que apresentam diferentes maneiras de se pensar sobre o grupo das pessoas com deficiência visual..
Esta Tese, vinculada aos Estudos Culturais em Educação, tem como objetivo analisar algumas marcas de identificação das pessoas com deficiência visual. Primeiramente, apresento os caminhos metodológicos que trilhei para construir a pesquisa, desde minha trajetória pessoal e acadêmica até os critérios estabelecidos para delimitar o enfoque de análise e os materiais a serem utilizados como corpus analítico através do qual procuro demonstrar as marcas investigadas. Depois de pesquisar os diversos materiais encontrados, optei pelas narrativas autobiográficas, escolhendo as obras também de acordo com a variedade textual, tendo como critério principal pessoas com deficiência visual relatando sobre suas vidas, além da circulação e consumo das mesmas. São elas: Adorável Heroína (Michael Hingson); Elogio da Sombra (Jorge Luis Borges); Fotográfias poéticas de um olhar viajante (Sara Bentes); Memórias do Brasil (Evgen Bavcar), Minha vida com Boris (Thais Martinez) Siete Noches (Jorge Luis Borges); Quando botei a boca no mundo (Sara Bentes); Sopro no corpo (Marco Antônio de Queiroz); e Um Outro Olhar (Luis Assunção; Terezinha Sette) e os textos do blog Três Gotinhas (Mariana Baierle). No primeiro capítulo Como Cheguei até aqui? Dos modos como me (reconstitui para construir a pesquisa), apresento minha trajetória acadêmica e de vida, além do modo como fui “esculpindo” a pesquisa e o problema: De que modo os processos de reivindicação da identidade através da cultura e de produções artistíco-culturais proporcionam a construção de marcas culturais das pessoas com deficiência visual? Em Bengalas que me guiam: cultura como recurso, identidades e narrativas, debato sobre o conceito de cultura, fazendo um breve histórico sobre suas transformações: como diferentes modos de vida e como um recurso para a reivindicação de identidades através do direito à diferença. Debato também, sobre o conceito de identidade e suas implicações para a construção de traços comuns entre as pessoas cegas e com baixa visão. Da mesma forma, trato os questionamentos sobre a difernça e qual seu papel nesse cenário de reivindicação por marcas de identificação. No terceiro capítulo, Algumas condições que possibilitam a emergência das marcas de identificação de pessoas com deficiência visual, demonstro como se formaram as condições que possibilitaram que emergissem os recursos de acessibilidade e o acesso à cultura por pessoas com deficiência visual, como a audiodescrição, por exemplo. Por fim, em Marcas de identificação das pessoas com deficiência visual, analiso os processos de construção das marcas de identificação através das narrativas autobiográficas de autores cegos e com baixa visão, nesse caso: 1) reivindicação de autonomia; 2) Ver o mundo de outros modos; 3) Experiências educacionais. Através dos materiais analisados foi possível verificar que essas marcas são recorrentes e que apresentam diferentes maneiras de se pensar sobre o grupo das pessoas com deficiência visual..